Após a crise dos combustíveis, o Porto de Cabedelo parece estar retornando a seu escoamento de combustível padrão, com cerca de 4 milhões de litros por dia. De acordo com a diretora-presidente do Porto de Cabedelo, Gilmara Temotéo, em entrevista nesta terça-feira (29), na segunda-feira o escoamento foi pouco mais de três milhões de litros, o que corresponde a cerca de 72% da normalidade de operação do porto. Mesmo com navios retornando sem escoar, há combustível para abastecimentos por 10 dias. Devido a greve, o porto deixou de arrecadar R$ 300 mil referentes a impostos.

“Desde ontem os terminais estão praticamente nas suas normalidades. Escoamos por dia quase quatro milhões e meio de combustível, nesses oito dias de greve nossa briga com os sindicatos e caminhoneiros era conseguir escoar cerca de 30% disso – 1,2 mil litros. O que temos de dados, é que ontem conseguimos escoar quase três milhões. Ainda não é o volume normal que o Porto de Cabedelo abastece todos os dias, mas já sentimos que a coisa começa a dar uma normalizada”, afirmou Gilmara.
Ainda segundo a diretora-presidente, não há mais resistência por parte dos caminhoneiros que estão nas proximidades do Porto de Cabedelo.
Durante a greve dos caminhoneiros, um navio com mais de 14 milhões de litros não conseguiu abastecer os terminais do Porto de Cabedelo, e retornou sem escoar totalmente o combustível. “Não conseguimos escoar porque os terminais estavam com seus volumes todos abastecidos. Então não havia espaço, ele descarregou o que era possível e voltou praticamente cheio. É um prejuízo tremendo para o porto, para o município, para o estado, porque todos deixam de arrecadar”, explicou Gilmara Temotéo.
De acordo com ela, ainda não existe uma nova programação de navios, “porque depende de uma logística da Transpetro”. Mas garantiu que o volume de combustível nos terminais do Porto de Cabedelo abastece a Grande João Pessoa por 10 dias.
Fecomércio

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