Manoel fez várias críticas a Cartaxo, a quem atribuiu falta de compromisso e de palavra. Gestores viviam em um verdadeiro ‘pé de guerra’ desde a desistência de Luciano de disputar o governo, até a exclusão do vice-prefeito da chapa majoritária da oposição, enquanto pleiteava uma senatória.
“Gostaria que os compromissos assumidos fossem cumpridos, e o compromisso maior é o político. Depois de todas as rasteiras nesse processo que nós levamos, eu reafirmo o meu propósito de voltar à Câmara, mas eu tenho um compromisso maior com a Paraíba. O projeto que eu pensei foi diferente. Não há por parte do atual gestor, nem do candidato ao governo [Lucélio Cartaxo], o compromisso com aquele projeto coletivo que eu imaginei, atestei e lutei”, justificou em coletiva à imprensa.
O socialista cristão relembrou ainda os momentos de embates com Maranhão, quando ainda no MDB, e não poupou elogios ao senador.
“Nem em todos os momentos nós convergíamos, mas nunca deixamos de nos respeitar e, principalmente, diferentemente de outros, Maranhão cumpre palavra e cumpre compromisso. Maranhão sempre dizia ‘Manoel, você está errado, porque o pensamento coletivo que você tem não é o mesmo desses a quem você estendeu a mão e foi leal’. Eu coloquei em risco a minha trajetória política em favor do projeto coletivo”, disse.
Dizendo ter ‘tirado um peso das costas’, Manoel Junior fez questão de exaltar as qualidades de Maranhão, em detrimento a Lucélio Cartaxo.
“A Paraíba precisa de alguém que tem experiência, uma trajetória limpa e honesta, e eu só vejo nesse pleito o senador Maranhão. Não é uma decisão fácil, mas é uma decisão amadurecida e pensada”, finalizou.
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