Ainda tem gerado muito descontentamento o pouco número oferecido para preenchimento de vagas no serviço público da Prefeitura Municipal de Patos. Desde o anúncio das vagas ofertadas e até a realização do concurso em 2018, os concurseiros, dirigentes sindicais e demais interessados, tem argumentado que as 298 vagas são insuficientes diante da carência em diversos setores da prefeitura.
Na manhã desta sexta-feira, dia 1 de fevereiro, classificados no concurso, apoiados pelo Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP), realizaram um protesto em frente ao Palácio Cloves Sátiro, sede da Prefeitura Municipal de Patos, com o objetivo de sensibilizar o prefeito interino Bonifácio Rocha (PPS) para ampliar o chamamento para preenchimento de vagas.
O protesto também fez duras críticas na decisão da gestão em terceirizar vários serviços e de ter contratado sete empresas para empregar mão-de-obra na Prefeitura Municipal de Patos. Os classificados alegam que o poder público usa terceirizados quando deveria estar chamando os classificados para exercer tais funções. Ao todo, o poder público vai gastar cerce de R$ 8.000.000,00.
Após o ato, uma comissão dos classificados, juntamente com a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, e o vice-presidente José Gonçalves, foram recebidos pelo secretário de Administração do Município de Patos, Marcos Túlio, e por Robson Soares, que é membro da comissão organizadora do concurso indicado pela gestão do prefeito interino Bonifácio Rocha.
A reunião teve momentos de ânimos acirrados, porém, se contornou e a discussão se deu com argumentos de gestão e representantes dos classificados. Na ausência de Bonifácio Rocha, o secretário de administração representou o prefeito. Marcos Túlio argumentou que não existe possibilidade de nomeação dos classificados devido o índice prudencial presente na Lei de Responsabilidade Fiscal. A gestão afirma que as terceirizações estão dentro da lei e que facilita a contratação de empresas para prestarem serviços sem alterar os limites permitidos.
José Gonçalves contestou a argumentação e disse que a gestão vai gastar mais com as empresas e seus terceirizados, pois enquanto paga mais de R$ 2.500,00 para as empresas, estas pagam apenas um salário mínimo para seus trabalhadores. O sindicado exige que os classificados sejam chamados para assumir as vagas existentes e que o prefeito reveja a terceirização.
Os classificados e o sindicato querem uma reunião com o prefeito interino Bonifácio Rocha e não descartou ações judiciais para garantir que as vagas sejam preenchidas por servidores que sejam efetivos e não por contratados ou mesmo terceirizados.

 Patos Online

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