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“O inquérito está sob análise”. Foi com essa frase curta que o procurador do Ministério Público Federal, Yordan Moreira Delgado, explicou a quantas anda a investigação sobre o suposto desvio de recursos da obra do Parque da Lagoa, em João Pessoa. As possíveis irregularidades começaram a ser averiguadas em junho de 2017 no âmbito da Operação Irerês.
O assunto voltou à tona após questionamento do comunicador Fabiano Gomes e da jornalista Adriana Bezerra no podcast Café 83 desta quinta-feira (16).
No ano passado, dois anos após a deflagração da operação, Yordan Delgado prorrogou por mais um ano o inquérito em tramitação no MPF sob o argumento de que “ficou na dependência da conclusão do inquérito policial, sem que pudesse tomar investigativas mais efetivas. Isso devido à complexidade dos fatos, notadamente a necessidade de perícias para constatar a existência ou não de superfaturamento e a quantificação desses gastos excessivos”.
Laudos técnicos produzidos pela Polícia Federal apontam prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 6,4 milhões. Em dezembro de 2015, a Controladoria Geral da União (CGU) divulgou um relatório que apontava um prejuízo de aproximadamente R$ 10 milhões.
No documento, o órgão identificou um prejuízo de R$ 5,9 milhões em pagamentos pelo serviço referente à remoção de solo mole e cerca de R$ 3,6 milhões em pagamentos na construção de um túnel para regularização do espelho d’água da Lagoa.

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