O governador da Paraíba, João Azevêdo, condenou nesta segunda-feira, 24, o movimento realizado pela Polícia Militar no estado da Paraíba, durante entrevista publicada nesta segunda-feira (24) pelo Estadão.

Segundo João Azevêdo, o movimento dos militares possui uma forte conotação política de resistência a proposta do governo, que na sexta-feira passada (21), estendeu pela madrugada a negociação entre o governo e os PMs paraibanos, sem aceitação da proposta de 5% de reajuste acima da inflação.
“O que observamos na Paraíba, assim como em outros Estados, é a forte conotação política e até eleitoreira verificada nesses movimentos. Porque uma coisa é a reivindicação legítima de uma categoria que arrisca suas vidas para proteger a sociedade, mas outra é a radicalização exacerbada de pessoas que apostam no caos, no quanto pior, melhor para atingir seus objetivos políticos e eleitorais já este ano”, avaliou o governador.
Sem citar nomes, Azevêdo acusou os deputados estaduais Cabo Gilberto e Walber Virgolino, de estarem utilizando o momento para se beneficiar politicamente, uma vez que os dois devem disputar no mês de outubro, a Prefeitura de João Pessoa.
Segundo ele, se cedesse às reivindicações dos policiais, o Estado ficaria sem dinheiro para a folha de pagamento, seria obrigado a descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e a interromper serviços e obras que estão acontecendo no estado.
Patosonline.com

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