O radialista Fabiano Gomes passou por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (11) e o juiz Adilson Fabrício decidiu manter a sua prisão temporária, pelo prazo de cinco dias. Ele será encaminhado até o Presídio do Róger, conforme já havia sido antecipado pelo desembargador Ricardo Vital, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba.
A defesa de Fabiano Gomes solicitou ao juiz que o comunicador não fosse encaminhado para o Presídio do Róger em razão de problemas de segurança e pessoais entre ele e a direção da unidade penitenciária. “Por questão de cautela, vou determinar que o diretor do presídio não tenha contato com ele”, considerou o juiz Adilson Fabrício.
O juiz que presidiu a audiência de custódia também foi questionado sobre os medicamentos que Fabiano Gomes precisa tomar. “Em relação à medicação, eu disse que estaria autorizado a ingressar no presídio com a medicação. Pode conduzir a medicação dele com a receita médica e lá poderá ministrar pessoalmente sem a necessidade do farmacêutico”, declarou.
A expectativa do juiz é que “provavelmente no sábado ele já estará solto se não tiver outra determinação em contrário”, já que a prisão temporária tem o prazo de cinco dias. Já em relação às visitas, Fabiano Gomes só poderá receber a esposa e parentes de até segundo grau.
Fabiano Gomes foi preso nesta terça-feira (11) durante a deflagração da 8ª fase da Operação Calvário. O radialista Fabiano Gomes teve a prisão temporária decretada em virtude da suposta prática do crime de extorsão contra Denylson Oliveira Machado, parceiro de Coriolano Coutinho na empresa Paraíba de Prêmios. Para tanto, ele teria se utilizado, falsamente, do nome do delegado da Polícia Federal Fabiano Emídio de Lucena Martins, dizendo-se possuidor de cópia de degravações, supostamente prejudiciais a Denylson.
O desembargador Ricardo Vital, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba, determinou, também, a realização de busca e apreensão nos endereços de Fabiano Gomes, Politika Comunicação e Editorial Ltda – ME, Coriolano Coutinho, Mayara de Fátima Martins de Souza, Pswi Tecnologia Ltda – Paraíba de Prêmios e Lotep.
A decisão foi proferida na oitava fase da Operação Calvário, que investiga um gigantesco esquema criminoso que teria funcionado em desfavor do estado da Paraíba, por um longo período (desde 2011), abrangendo práticas de crimes de corrupção, lavagem de ativos, dentre outras, notadamente interligadas às atividades das organizações sociais na saúde e à adoção de inexigibilidades licitatórias ou a fraude na educação.
Click PB

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