A esposa do ex-governador Ricardo Coutinho, Amanda Rodrigues, se revoltou contra o Ministério Público do Estado (MPPB) depois de ser denunciada, juntamente com o marido e mais cinco pessoas por suspeita de crime envolvendo o Laboratório Industrial Farmacêutico da Paraíba (Lifesa), onde Ricardo seria proprietário de uma empresa que detinha 49% do lucro dos medicamentos vendidos para o estado.
“Então, recebi com muita indignação, porque após oito fases da Operação Calvário, nunca havia sido denunciada antes. Eles já sabiam que eu fazia parte do Conselho do Lifesa, já tinham grampeado meu telefone, já tinham investigado minha vida. E na denúncia de dezembro, onde eles já falavam do Lifesa, com tudo que eles colocam nessa denúncia, novamente, com as delações, com as mesmas falas, eles me denunciam e dizem que eu recebia essas vantagens e não dizem quais essas vantagens”, ressaltou.
Segundo as investigações, Ricardo teria utilizado o Lifesa para obter vantagens ilícitas. “Através do ingresso do então governador do estado, Ricardo Vieira Coutinho, na qualidade de sócio oculto do Lifesa, a Orcrim planejou inteligentemente a reestruturação do laboratório, com ludibriamento de parte do corpo gestor através de um falacioso plano de investimento, além de reversão de grande volume de dinheiro público para o aparelhamento do laboratório com o fito de exclusivamente trazer lucro privado aos denunciados”, diz a denúncia.

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