Há muitas informações desencontradas e até fake news circulando por rede social sobre aspectos que dizem respeito à pandemia, inclusive, sobre como adotar uma postura correta em relação ao tempo de isolamento quando a pessoa identifica que foi contaminada pelo vírus da Covid ou mesmo da Influenza. O diretor técnico do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC), Dr. Pedro Augusto que, entre março de 2020 e dezembro de 2021, coordenou o setor Covid da unidade, esclarece neste texto algumas questões sobre o tempo necessário para isolamento e cuidados que as pessoas devem ter para evitar a disseminação destas doenças.

Segundo o médico, a variante Ômicron do coronavírus é responsável hoje, segundo estudos, por 98% dos casos de Covid no Brasil. “Essa variante tem uma transmissibilidade maior, porém, tem um tempo de transmissão menor, ou seja, ela é mais transmissível, se propaga mais rápido, mas, o tempo da pessoa doente transmitir o vírus é menor”, explica Dr. Pedro, complementando que, a partir desta constatação, a orientação é a seguinte: Se a pessoa fez o Swab e positivou e está assintomático, essa pessoa deve permanecer isolada, a partir do momento da confirmação do Swab, por mais cinco dias”, diz ele, complementando que isso se faz necessário porque não se sabe o tempo da contaminação, já que ela está assintomática.

No caso das pessoas sintomáticas, aquelas que apresentam sinais da doença, se orienta para aumentar um pouco mais o tempo de isolamento, indo de sete a dez dias. Segundo o médico, o que vai determinar a quantidade de dias, neste caso, é o resultado de um novo Swab. “Com sete dias, a pessoa deve se submeter a novo teste para identificar se ainda transmite a doença ou não, voltando ou ainda permanecendo em isolamento de acordo com o resultado do exame”, reitera Dr. Pedro.

Ainda segundo ele, em ambos os casos e quando se teve contato com alguém que positivou, mesmo assintomático, é necessário se manter em isolamento preventivo pois, desta forma, se evita a proliferação do vírus. “O uso de máscaras, a higienização frequente das mãos, evitar aglomerações são outros cuidados fundamentais na atual conjuntura de aumento de casos de síndrome respiratória, seja pelo coronavírus ou a Influenza, para se evitar ainda mais casos destas doenças”, alerta Dr. Pedro.

Assessoria

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