O tema se deu em virtude de um trabalho realizado por alunos do 7º período de psicologia das FIP, voltado para uma abordagem aos travestis que trabalham no período noturno. A pesquisa colheu informações sobre as formas de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis no meio dessas pessoas que atuam como profissionais do sexo na cidade de Patos.
O psicólogo do CEREST, Caio Libânio, explicou que a parceria vem dando certo, uma vez que o CEREST como serviço que visa trabalhar a saúde dos trabalhadores, tem aberto espaço para a área do ensino e pesquisa, neste caso, para o curso de psicologia.
“A gente recebe esses alunos, fornecemos informações sobre como funciona a saúde do trabalhador, e posteriormente eles colocam em prática essas orientações junto aos mais variados públicos, neste caso, as pessoas que se utilizam da prostituição para sobreviver”, explicou.
Bruno Alves de Lucena, aluno do 7º Período de Psicologia das FIP, ressaltou que o trabalho buscou conhecer de perto a vivência dos travestis, para a partir disso promover a prevenção, e ainda minimizar os danos causados pelas doenças sexualmente transmissíveis. “A parceria com o CEREST vem ampliar as formas de chegarmos a esse público, e assim acolhermos da melhor forma possível”, comentou,
A professora da área de supervisão organizacional, Diva Maria dos Santos, colocou que a parceria do CEREST com as FIP ainda vai gerar outros frutos, e que o resultado dessa iniciativa já foi bem satisfatório.
O CTA/SAE (Centro de Testagem e Aconselhamento) focado na prevenção e tratamento das DST/AIDS, também é parceiro dos alunos que atuam no projeto citado.
Fonte: Ascom PMP
