Nesta sexta-feira, dia 08 de março, teve batuque, cartazes com frases fortes, fotos de grandes nomes do movimento feminista mundial, indignação pelo assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, estandarte de Lula Livre, críticas severas ao Governo Bolsonaro, poesia, música e revolta diante das inúmeras dificuldades que ainda devem ser superadas até que ocorra a emancipação das mulheres de forma real na sociedade!
O Dia Internacional da Mulher, comemorado neste dia 8 de março, foi marcado também por manifestação com caminhada pela principal avenida da cidade de Patos. A concentração se
Dia Internacional da Mulher em Patos
 deu na Praça Edvaldo Mota, depois os presentes seguiram em caminhada pela Rua Solon de Lucena e Epitácio Pessoa até a Praça Getúlio Vargas, onde aconteceram discursos das lideranças presentes.

Antes da chegada na Praça Getúlio Vargas, aconteceu parada em frente da Catedral de Nossa Senhora da Guia onde poesias foram declamadas, Padre João Saturnino, Vigário Geral da Diocese, fez uma saudação pela data e os cartazes foram exibidos. Em cima do carro de som, às mulheres deram o tom da caminhada que teve como bandeira principal a posição contrária a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal, no entanto, uma série de dificuldades para a implementação das políticas públicas para as mulheres foram 
Dia Internacional da Mulher em Patos
lembradas.

O ato na cidade de Patos foi convocado por diversos seguimentos do movimento de mulheres, entre estes o Movimento de Mulheres Olga Benário, a Marcha das Mulheres, Mulheres Mais Poder Sem Violência, União Brasileira de Mulheres, Amigas Viva a Vida,  Quilombolas, pastorais sociais da Igreja Católica, mulheres advogadas da OAB/Patos, dentre outros. A ação contou com o apoio da Secretaria de Políticas Públicas para a Mulher, órgão da Prefeitura Municipal de Patos.
A assistente social Lidiane Cavalcante relatou que o Dia Internacional da Mulher deve cada vez
Dia Internacional da Mulher em Patos
mais expressar a indignação diante dos graves problemas enfrentados. Ela disse que existe fragilidade na aplicabilidade na Lei Maria da Penha e se faz necessário aprofundar a discussão. A assistente social relatou que a luta contra a Reforma da Previdência, da forma que está sendo proposta, prejudica ainda mais as mulheres e por isso a necessidade de resistir ao que propõe o presidente Jair Bolsonaro.

Fazendo uso da palavra, a vereadora Lucinha Peixoto (PCdoB) fez críticas à gestão municipal devido à demora na entrega dos exames de mamografia, pediu reabertura do Centro de Referência da Mulher, que está fechado há quase um ano.
Na Praça Getúlio Vargas foi servido um café da manhã disponibilizado pela Secretaria de Políticas Públicas para a Mulher e o ato teve seu encerramento logo após.


Jozivan Antero – Patosonline.com

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