Reportagem do portal 40 graus

Nem as posições políticas contrárias ao governador João Azevêdo haviam sido suficientes para o deputado estadual Érico Djan anunciar rompimento político com o chefe do Executivo estadual e seu partido. Mas bastou mexer na família que o parlamentar sentiu na pele e anunciou nesta segunda-feira (26) que não faz mais parte da base do governador na Assembleia Legislativa.

Tudo isso por conta da exoneração de sua esposa, Germana Wanderley, do cargo de diretora Administrativa da Maternidade Peregrino Filho de Patos-PB.

A situação de Érico ficou delicada dentro do governo após o mesmo desrespeitar uma decisão da executiva estadual de apoiar o candidato Nabor Wanderley a prefeito de Patos. Ele preferiu seguir com o ex-juiz Ramonilson Alves (Patriota) o que causou grande furor e desconforto ao governador.

No entanto, a relação entre o governador e o deputado começou a se desgastar bem antes quando Érico colocou seu nome à disposição do partido, lançou candidatura a prefeito de Patos, com anuência do governador, e o fez passar vergonha quando desistiu da mesma sem que tivesse dado uma explicação plausível.

Além de cargos importantes no governo, Érico perdeu o comando da legenda na cidade de Patos ficando totalmente solitário dentro do partido.

Hoje, o deputado Érico Djan não só rompeu com o governo de João Azevedo como confidenciou que deve deixar o Cidadania. “Vou aguardar a abertura da janela partidária”.

O deputado chegou a revelar que seus pedidos feitos para Patos sofreram uma espécie de boicote por parte do chefe do executivo estadual.

Sobre a exoneração da sua esposa de diretor administrativo do Hospital e Maternidade Peregrino Filho, Dr. Érico disse que a mesmo sai de cabeça erguida.

Há quem diga que este foi apenas o começo da rebordosa. Érico tem hoje cerca de 200 indicações empregatícias, segundo informações de bastidores e deve perder todas.

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