Auxiliar de Cartaxo avisa a vereadores que integrar base não garante indicação no governo
O chefe de gabinete da Prefeitura de João Pessoa, Hildevânio Macedo,
negou que o prefeito esteja com dificuldades em receber sua base aliada
na Câmara Municipal para tratar as indicações dos vereadores na gestão. O
auxiliar de Luciano Cartaxo lembrou a fala do chefe do executivo sobre foco no trabalho
e acrescentou que o fato de estar na base de sustentação não garante
composição no governo. “A aliança no se resume a isso, mas também com
apoio na própria eleição”.
Sobre o recebimento dos vereadores o auxiliar disse que não há problemas e que as conversas existem. “Sempre há encontros nos eventos e é uma frequência receber os parlamentares. Em que pese a fala de alguns vereadores, o prefeito mandou o recado de que isso não é salutar. Esse é um debate miúdo quando há desafios maiores na cidade”. Hildevânio ainda minimizou as queixas e disse que as insatisfações ocorrem de forma isolada. “É uma aqui e outra acolá. Isso é comum e natural do processo político. Nada que uma boa conversa não resolva”.
Ao falar pontualmente dos vereadores Raissa Lacerda (PSD), Eliza Virgínia (PSDB) e João Corujinha (PSDC) – que reclamaram falta de espaço na gestão -, o chefe de gabinete destacou que as indicações feitas no governo são dos partidos. “A vereadora Raíssa é do PSD e as indicações do prefeito para o governo são do partido. Ela sabe que tem pessoas próximas a ela que estão fazendo parte da gestão municipal”.
Sobre a tucana Eliza Virgínia, Hildevânio também ponderou que o PSDB foi um dos 11 partidos da coligação que ajudou a reeleger o prefeito e que teve papel igual aos demais. “Óbvio que todos esses partidos tiveram indicação e acredito que elas contemplam a vereadora Eliza. Se a indicação do senador Cássio Cunha Lima que é do PSDB não representa a vereadora eu não consigo entender. “As sugestões do partido que foram acatadas, mas não cabe ao PSD se meter na economia interna de cada partido”.
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