O modo agressivo e nada convencional da campanha que levou pela primeira vez na história um não político à Presidência dos EUA prenuncia uma ruptura drástica não só de estilo em relação a Barack Obama, mas também de conteúdo nas políticas que o país irá adotar nas esferas doméstica e externa.
Em contraste com sua personalidade, a posse de Trump será mais modesta que as anteriores, dividida entre a festa e o repúdio.
Dezenas de manifestações estão planejadas por diversos grupos para mostrar sua oposição a Trump, que culminará com a marcha das mulheres, neste sábado (21).
Estima-se que 900 mil pessoas assistirão à posse, metade do público que acompanhou a chegada ao poder de Barack Obama, em 2009. Pelo cronograma Trump fará o juramento no Capitólio (sede do Congresso) às 15h de Brasília e depois percorrerá com o vice, Mike Pence, os 2,4 km até a Casa Branca.
Tomará posse com 52% de rejeição, uma maioria que não o considera apropriado para ser presidente e que os antecessores não tiveram de enfrentar. Bush entrou com 62% de aprovação em 2001, e Obama chegou à Casa Branca com o aval de 79% dos americanos.
Folha