Michel Temer (PMDB) classificou sua relação com o governador Ricardo Coutinho (PSB) apenas como “institucional”. O presidente ainda ressaltou que tem conhecimento que o governador não o apoia politicamente, mas disse que a relação entre União Federal e Estado da Paraíba acontece de forma “republicana”. Temer fez uma panomara geral da sua relação com Ricardo.
“É uma relação institucional. Sei até que o governador não me apoia politicamente, tem até dado demonstrações públicas nesse sentido. Mas a nossa relação é institucional. Porque mais do que o governo, o que interessa é o povo da Paraíba. Você não pode, por causa do governador, prejudicar o povo do estado. Nossa relação é da União Federal com o Estado da Paraíba. Agimos com esse caráter, que se costumou dizer, republicano. Não há nada que possa prejudicar a relação da União com a Paraíba, em função do seu povo que queremos ver progredindo”, disse em entrevista a uma rádio de João Pessoa.
Com relação a punição imposta pelo PMDB aos correligionários que foram contra Temer – ou seja, a favor do prosseguimento da denúncia na Câmara -, Michel Temer disse que é uma reação natural. Um dos punidos foi o deputado federal paraibano Veneziano Vital do Rêgo. “Até para dar força ao sistema partidário. O PMDB fechou questão, então todos tem que acompanhar. Ora, quem não acompanhou o partido, não faz sentido não sofrer nenhuma punição partidária, até para não desmoralizar o próprio partido”, resumiu.
Sobre as pretensões para as eleições presidenciais em 2018, Temer desconversou e não sinalizou quanto a tentativa de reeleição. “Vou esperar 2018. Agora é muito cedo para falar disso. Ainda estamos em 2017, e temos muita água para correr debaixo da ponte. Ano que vem verificamos qual vai ser o nosso procedimento”, afirmou.

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