A revolta é generalizada de não só os demitidos, como também, de populares que criticaram a atitude da gestão ao invés de demitir contratados por excepcional interesse público.
Os comunicados de dispensa/rescisão contratual foram entregues nesta quinta-feira, porém estão assinados pelo gesto deste o dia 30 de abril de 2018. Alguns trabalhadores, a exemplo do biomédico André Tavares de Freitas Figueiredo e da Técnica de Enfermagem Paula Araújo foram demitidos no momento em que estavam exercendo suas funções no Laboratório Municipal e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), respectivamente.
Vale lembrar, que o município optou por realizar tal processo abdicando do concurso após acordo firmado com o Ministério Público como forma de preencher vagas que carecia de ocupação de forma emergencial, principalmente para a UPA que havia sido reaberta pela Prefeitura.
Os servidores que ora exerciam suas funções se submeteram a provas para ingressar no serviço público através do Processo Seletivo Simplificado ocorrido em 2017.
Eles ficaram revoltados, pois o contrato assinado era de 2 anos, podendo ser prorrogável por mais 2, no entanto, alguns demitidos estavam em suas funções a pouco mais de 3 meses.
A secretária de Saúde do Município de Patos, Priscila Gomes, informou que as demissões aconteceram para que o município possa se adequar e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Perguntada se as demissões estariam se dando apenas de contratados através do processo seletivo, Priscila disse que está atingindo também contratados e comissionados da gestão. A secretária disse que o critério de demissão foram por contratados recentemente.
