Em 06 de janeiro de 2019 o jovem Saddan Samuel foi vítima de homicídio na Rua Enaldo Torres na cidade de Patos, o fato ganhou grande repercussão na imprensa e nas redes sociais pela destreza do atirador, demonstrada em Câmeras de Segurança de um Posto de Combustível próximo ao local da morte.
Nos dias seguinte a polícia civil de Patos anunciou uma grande investigação para apurar a morte de Saddan que, segundo relatos de populares, era envolvido com drogas e respondia um homicídio. Antes de sua morte, na Delegacia de Polícia, o próprio Saddan Samuel informara que detinha muitos inimigos em Patos, inclusive alguns na região do Alto da Tobiba.
Apesar destas informações e outras tantas que foram aparecendo no decorrer da investigações, a Polícia Civil conduziu a Inquérito Policial apontando como responsáveis pelo crime que vitimou Saddan Samuel os policiais militares Moisés Vieira e José Carlos Vieira (conhecido por Zig Zig) – como sendo os autores intelectuais – e ainda o segurança Fábio Fabrício – como executor.
Os 03 investigados foram presos.
Durante o processo judicial muitos policiais militares foram ouvidos, alguns até tidos como suspeitos, todavia, terminado os trâmites iniciais do processo, pouco se tinha de prova quanto a autoria do crime, o que ocasionou a impronunciável só policial militar Moisés Vieira. Por outro lado, o policial José Carlos Vieira e o segurança Fábio Fabrício foram mandados a júri popular.
No dia 21 de novembro de 2019 o policial José Carlos sentou no banco dos réus tendo como defensores o Dr. Halem Roberto e Dr. Delmiro Gomes. Ao final o policial foi absolvido do crime, a pedido do próprio Ministério Público, naquela oportunidade representado pelo promotor Dr. Uirassu Medeiros, que afirmou não haver provas da participação de José Carlos na morte de Saddan Samuel.
Por fim, na última sexta-feira (07 de fevereiro de 2020), exatamente 01 anos após sua prisão, foi a julgamento o segurança Fábio Fabrício de Oliveira, que teve como advogado José Corsino Peixoto Neto. Ao final do júri, o conselho de sentença absolveu Fábio Fabrício concluindo que o segurança não participou da morte de Saddan Samuel.
Em 01 ano de investigações e processos ficou comprovado que os policiais militares José Carlos Vieira e Moisés Vieira e também o segurança Fábio Fabrício de Oliveira não tiveram participação no homicídio que vitimou Saddan Samuel, bem como nenhum outro policial militar investigado.
Pelo que foi falado no último julgamento talvez a polícia civil reabra as investigações para apurar se o homicídio de Saddan Samuel tenha ligação com o tráfico de drogas ou outra causa não investigada.
Fonte – Defesa dos Reus

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