O Grupo Seiva estreou, na última quinta-feira, 7, na Vila do Porto, a produção artística intitulada "Obsceno". Algumas sequências do espetáculo ganharam destaque online devido à performance ousada da dançarina Isa Meneguetti, que incorporou elementos simbólicos, como a utilização de um livro, em uma abordagem sensível. Isso provocou reações diversas nas redes sociais, especialmente entre a comunidade cristã e grupos conservadores, gerando discussões sobre a legalidade do uso de símbolos nacionais e religiosos.

 

Em resposta, alguns manifestantes expressaram preocupações em relação à adequação do espetáculo, questionando sua classificação como arte. O Grupo Seiva, especializado em dança e pole dance, não respondeu aos contatos do ParlamentoPB até o momento. O espaço permanece aberto para que os artistas forneçam comentários sobre o ocorrido.

 

Vale ressaltar que a Constituição brasileira estabelece o caráter laico do Estado, enquanto a lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997, aborda punições para atos discriminatórios, ofensivos e injuriosos relacionados a raça, cor, etnia, procedência nacional ou religião. Recentemente, o conceito de intolerância religiosa foi introduzido para descrever a profanação pública de símbolos religiosos com a intenção de afetar membros de determinada fé.

 

O Grupo Seiva, ao promover "Obsceno", propõe uma abordagem artística que desafia as normas sociais associadas à obscenidade, convidando a reflexão sobre o que é considerado sujo, indecente e estranho, além de explorar as sensações originais relacionadas a essa temática.

 

 

Com informações do Parlamento PB 


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