É raro, mas pode acontecer!

Dois irmãos nascidos em Patos poderão estar protagonizando um dos raros fatos da política brasileira. Eles poderão comandar, se eleitos, um município sertanejo.

Se os “ventos da política” que favorecem o nome do vice prefeito de Cacimba de Areia, Heitor Campos, sobrinho do prefeito Rogério Campos, à sucessão municipal, como pré-candidato da situação, agora esse “sopro natural” deverá conduzir a sua irmã, a renomada médica Camila Campos, como eventual companheira na chapa majoritária.

Sem nenhuma intempérie entre os aliados, o nome da médica ganhou repercussão no vizinho município de Patos depois que o seu nome foi ventilado para concorrer a uma vaga na Câmara patoense. Imediatamente os correligionários do grupo político cacimbeirense liderado pelo pai (Betinho, ex-prefeito) e o tio, atual gestor, trataram de vislumbrar o surgimento político feminino da família na terra em que esses comandam.

Sondada sobre as pretensões, a médica, que se desdobra em vários plantões de atendimentos médicos na cidade de Patos, fez questão de informar que recebeu com muita naturalidade a provocação de ingresso na política de Patos, bem como em Cacimba de Areia. “Tudo na minha vida eu processo com muita responsabilidade. É verdade que respiro política desde muito cedo e ser chamada para uma missão de colaborar com o crescimento da terra que eu amo (Cacimba de Areia) requer um pouco de maturidade sobre essa grande responsabilidade. Vou aguardar o desenrolar das discussões no seu tempo e na hora certa tomarei minha decisão”, disse Camila.

Quanto à discussão de participação na política da cidade de Patos, ela informou que evidenciará em breve a condição de apoio a um nome que possa construir inovação no cenário de representação do povo patoense na Casa Juvenal Lúcio de Sousa.

Se a majoritária da situação em Cacimba de Areia vier como muitos endossam, materializará no cenário político paraibano um fato raro, mas que acontece. No município de Ponte Branca, que fica a 496 quilômetros da capital Cuiabá, no Mato Grosso, os irmãos Clenei Parreira da Silva (Podemos) e Clayton Parreira da Silva (PP) dividem o DNA na gestão municipal, pois foram eleitos em 2020.



Da redação com o site Izaias Nóbrega 

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